sábado, 15 de fevereiro de 2014

Para de fumar é possível - Veja porque parar !


VEJA AGORA ALGUMAS DICAS IMPORTANTES PARA RESISTIR AO DESEJO DE FUMAR:

ANSIEDADE
Respire profundamente;
evite tomar café e bebida alcoólica;
mude o que estiver fazendo; 
PENSE EM SITUAÇÕES PRAZEROSAS.

IRRITAÇÃO
Ande;
respire fundo;
faça alguma coisa diferente da que está fazendo naquele momento.

INSÔNIA
Tome um pouco de leite quente;
leia um pouco;
pense em coisas relaxantes.

PERDA DE CONCENTRAÇÃO E CANSAÇO
Caminhe um pouco;
faça alguma coisa diferente;
procure descansar.

DOR DE CABEÇA
Relaxe;
procure entender que isto faz parte da síndrome de abstinência e que passará logo;
se for necessário, tome remédio para dor de cabeça conforme orientação do seu médico.

TOSSE
Tome água ou suco natural.

FOME
Coma alimentos de baixos calorias, inclusive frutas;
beba água gelada;
faça refeições balanceadas.

OUTRAS DICAS:
- Se não conseguir evitar o cafezinho, mude os locais aos quais está acostumado a tomar café.
- Escove os dentes imediatamente após as refeições.
- Veja TV em cadeira diferente da qual está acostumado.
- Respire profundamente pelo menos 10 vezes, quando em situações de estresse.
- Beba água aos goles, pequenas quantidades, de preferência em garrafinha.

Fonte: Programa de Controle do Tabagismo e Prevenção Primária do Câncer - COESTAPP-RJ
          GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RJ

ENDEREÇOS DE LOCAIS QUE FAZEM TRATAMENTO ANTI-TABAGISMO:
http://www.actbr.org.br/tabagismo/tratamento-locais-detalhe.asp?uf=17


TABAGISMO – O Mal da Destruição em Massa


O que é?
O tabagismo é o ato de se consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cuja droga ou princípio ativo é a nicotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada, e como tal precisa ser combatido. 

Apresento-lhes o “Cigarro”

fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes; que se constitui de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. Na fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão. Essas substâncias tóxicas atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos, contém mais de 60 cancerígenos, sendo as principais citadas abaixo:

Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;
Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;
Agrotóxicos - DDT;
Solvente - benzeno;
Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago);
Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..;

O tabaco e seus derivados:

O tabaco pode ser usado de diversas maneiras de acordo com sua forma de apresentação: inalado (cigarro, charuto, cigarro de palha); aspirado (rapé); mascado (fumo-de-rolo), porém sob todas as formas ele é maléfico à saúde.

Doenças causadas pelo uso de derivados de tabaco.

O tabagismo causa cerca de 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares tais como: a hipertensão, o infarto, a angina, e o derrame. É responsável por muitas mortes por câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga e pelas doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O tabaco diminui as defesas do organismo e com isso o fumante tende a aumentar a incidência de adquirir doenças como a gripe e a tuberculose. O tabaco também causa impotência sexual.

Porque fumar?

Existem vários fatores que levam as pessoas a experimentar o cigarro ou outros derivados do tabaco. A maioria delas é influenciada principalmente pela publicidade do cigarro nos meios de comunicação.
No caso dos jovens ainda é pior porque além das propagandas pelos meios de comunicação, pais, professores, ídolos e amigos também exercem uma grande influência. Antes dos 19 anos de idade o jovem está na fase de construção de sua personalidade. Pesquisas mostram que a maioria dos adolescentes fumantes iniciou a fumar justamente nesta faixa de idade, isto quer dizer que o principal fator que favorece o tabagismo entre os jovens é, principalmente, a necessidade de auto-afirmação.
Moda nos dicionários nos leva a pensar em: música, roupas, gostos, jeito de se vestir, gírias, danças, etc. O tabaco não está incluído em nenhum destes itens.
A algum tempo atrás a publicidade manipulava psicologicamente levando diferentes grupos (adolescentes, mulheres, indivíduos de baixo poder aquisitivo, etc) que acreditavam que o tabagismo era muito mais comum e socialmente aceito do que era na realidade e através das demandas sociais e das fantasias dos comerciais que usavam mulheres bonitas, bem vestidas, homens fortes, bonitos, jovens curtindo a natureza ou em festas muito bem acompanhados todos estes personagens fazendo uso do cigarro. Hoje, este tipo de publicidade foi proibido no Brasil. A lei 10.167 restringe a propaganda de cigarros e derivados do

Fumar durante a gravidez?

Nem pensar, FUMAR DURANTE A GRAVIDEZ traz sérios riscos para a gestante como também aumenta o risco de mortalidade fetal e infantil, estes riscos se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno. Estes riscos são:

· Abortos espontâneos;
· Nascimentos prematuros;
· Bebês de baixo peso;
· Mortes fetais e de recém-nascidos;
· Gravidez tubária;
· Deslocamento prematuro da placenta;
· Placenta prévia e
· Episódios de sangramento.

Comparando-se a gestante que fuma com a que não fuma, a gestante fumante apresenta mais complicações durante o parto e têm o dobro de chances de ter um bebê de menor peso e menor comprimento.
A gestante que fuma, com um único cigarro fumado acelerar em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular. Imagine a extensão dos danos causados ao feto, com o uso regular de cigarros pela gestante.
A gestante, o parto e a criança também estão expostos a estes riscos quando a gestante é obrigada a viver em ambiente poluído pela fumaça do cigarro (fumante passiva), absorvendo substâncias tóxicas da fumaça, que pelo sangue passa para o feto. Assim como a mãe que fuma durante a amamentação, a nicotina passa pelo leite que é ingerido pela criança.

O que é ser um fumante passivo?

É o indivíduo que convive com fumantes e inalam a fumaça de derivados do tabaco em ambientes fechados. Poluição Tabagística Ambiental (PTA), é a poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a maior responsável pela poluição nestes ambientes. Pesquisas mostram que o tabagismo passivo é estimado como a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, só perdendo para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool.
Os não fumantes que respiram a fumaça do tabaco têm um risco maior de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. Quanto maior o tempo em que o não fumante fica exposto à poluição tabagística ambiental, maior a chance de adoecer. As crianças, por terem uma freqüência respiratória mais elevada, são mais atingidas, sofrendo conseqüências drásticas na sua saúde, incluindo doenças como a bronquite, pneumonia, asma e infecções do ouvido médio.

Só os fumantes não acreditam que são:

· Nove mortes por hora.
· 80 mil por ano.
· 90% dos casos de câncer de pulmão.
· 80% dos enfisemas pulmonares.
· 25% dos infartos de miocárdio.
· 40% dos derrames cerebrais.
· 10 milhões de pessoas vão morrer nos próximos 30 anos, nas Américas.
· Quatro milhões morrem por ano. 

Métodos para acabar com o vício

Hoje, já existem no mercado diversos métodos para acabar com o vício do cigarro, basta querer e ter força de vontade.
Citaremos alguns destes métodos:
· Goma de mascar com nicotina – são pastilhas que liberam pequenas doses de nicotina diminuindo os sintomas da abstinência.
· Skin Paches – são pequenos adesivos que colados à pele, liberam mais nicotina do que a goma de mascar.
· Spray nasal – este spray libera menos nicotina que a goma e os patches, mas chega mais rápido ao sistema circulatório.
· Inalante – o inalante tem a mesma forma do cigarro, o que leva o indivíduo a achar que está fumando, pois imita o gesto mão-para-boca do fumante só que com 1/3 da nicotina do cigarro.
· Zyban – este é um método sem nicotina, trata-se de uma droga antidepressiva que auxilia nas crises de abstinência.
Todos estes métodos devem ser receitado e terem acompanhamento médico.

 Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/tabagismo.htm

SUS passa a ofertar vacina contra HPV a partir de 10 de março de 2014.


A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres.
A vacina estará disponível nos 36 mil postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. O Ministério da Saúde, no entanto, está incentivando às secretarias estaduais e municipais de saúde que promovam, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas. Para orientar esta mobilização, já foi distribuído informe técnico aos estados e municípios e, em fevereiro, inicia a capacitação a distância aos profissionais de saúde e professores. Também está previsto reforço nas escolas sobre a importância da vacina para adolescentes, pais e professores, com distribuição do Guia Prático sobre HPV. 
Ao anunciar a estratégia de vacinação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância desta ação nas escolas. “A experiência mundial mostra que, quando combinamos vacinação com ambiente escolar, são alcançadas maiores coberturas”, ressaltou Padilha. O ministro aproveitou para fazer um apelo a entidades da sociedade civil e as igrejas para que ajudem no processo de conscientização, não apenas das meninas como também de seus pais sobre a importância desta imunização.  
O ministro também explicou por que foi escolhida a faixa-etária de 9 a 13 anos para ser imunizada. “Esta é a faixa-etária em que a vacina contra HPV tem a melhor resposta. Nesta fase,  a menina pré-adolescente que tomar a vacina vai gerar mais anticorpos para se proteger contra o câncer de colo do útero”, observou Padilha. 
DOSES - Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos).  Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos.   
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero - terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, explicou que a vacina contra HPV é uma mais eficazes do Calendário Nacional, com proteção de 98% contra o câncer do colo do útero. “Vamos fazer um monitoramento de todas as doses aplicadas nas meninas e busca ativa para garantir o complemento do calendário vacinal”, afirmou a coordenadora.  
Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. Será utilizada a vacina quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. 
CAMPANHA - O Ministério da Saúde preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar. Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser permanente.  As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais. 
PARCERIA - Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o Merck. Serão investidos R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. A PDP possibilitou uma economia estimada de R$ 83,5 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará  R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, ressaltou a importância da parceria para o SUS. “A transferência de tecnologia da vacina contra HPV é um marco dentro da política de desenvolvimento produtivo. Quando temos disponibilidade destas vacinas por produtores nacionais, conseguimos garantir autonomia tecnológica, reduzindo a vulnerabilidade do SUS”, observou Gadelha.  
AVALIAÇÃO - O Ministério da Saúde vai realizar estudos sobre o impacto da incorporação da vacina no SUS para avaliar a redução da prevalência de HPV em adolescentes. Também serão desenvolvidos estudos epidemiológicos com objetivo de monitorar a incidência e mortalidade do câncer do colo do útero, entre outras análises.
SEGURANÇA - A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS). 
SOBRE O HPV – É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.  Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4.800 óbitos. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.  

Fonte: Agência Saúde
http://www.aids.gov.br/noticia/2014/sus-passa-ofertar-vacina-contra-hpv-partir-de-10-de-marco